Entre saúde, corpos e modos de subjetivação: articulações contemporâneas

Este Ateliê de Pesquisas convida à participação de trabalhos teórico-metodológicos que reflitam acerca de saúde, corpos e modos de subjetivação em arranjos diversos. Tendo em conta que o Brasil protagoniza um debate multilateral no campo que veio a se constituir como Antropologia da Saúde, questões que articulam políticas de saúde indígena, alimentação, biossegurança, itinerários terapêuticos, cura, marcadores sociais da diferença, religião, espiritualidades, ambientes, pandemias, saúde mental e neoliberalismos (Langdon, 1994, 2014; Maluf, 1993, 2024; Rose, 2005, 2010; Sordi, 2013, 2017) têm sido imbricadas em suas episteme-ontologias complexas, em que conhecimentos, práticas e técnicas não se estabilizam, ao contrário, seguem em emergências contínuas. Nesse contexto, propomos um espaço de trocas em que reflexões e experimentações sobre substâncias, rituais, enfermidades, símbolos, tecnologias, gêneros, sexualidades, performances, materialidades, políticas públicas e seres outros-que-humanos conduzam perspectivas crítico-reflexivas. A aposta é que, a partir desses cruzamentos, possamos ampliar os debates sobre como saúde, corpos e modos de subjetivação se transformam e se refazem continuamente.

Coordenação:

Eduardo Akira Suzumura (ME-PPGAS/UFSC);

Mirian Borges da Silva (DO-PPGAS/UFSC);

Milena dos Reis Rabelo (DO-PPGAS/UFSC).