O trabalho de produtor cultural: práticas, editais e experiências de atuação
A oficina busca apresentar o trabalho do produtor cultural, entendendo-o como agente ativo na formulação de projetos, políticas e iniciativas culturais. Serão apresentadas trajetórias de produtores e suas formações, assim como suas iniciativas em curso em Florianópolis que já
captaram recursos públicos, possibilitando aos participantes compreenderem os caminhos e desafios para viabilizar seus projetos.
Também serão apresentados projetos participativos realizados junto a comunidades que se beneficiam de uma proposição pensada a partir da antropologia. Pretende-se, ainda, capacitar estudantes a interpretar e elaborar propostas em editais de cultura, discutindo como participar dos processos e destacando os pontos de atenção e critérios fundamentais para a aprovação de projetos.
Metodologia:
A oficina será dividida em duas partes. Na primeira, os produtores culturais proponentes compartilharão suas trajetórias, dilemas e estratégias no campo da cultura. Essa roda de conversa permitirá refletir sobre como a formação antropológica pode contribuir na
concepção, mediação e realização de iniciativas culturais. Na segunda parte, será realizada a leitura coletiva de um edital de cultura. A dinâmica consistirá em identificar coletivamente os principais pontos do documento, discutindo critérios de elegibilidade e estratégias usadas pelos produtores para a aplicação no processo de seleção Os participantes podem levar dúvidas de seus projetos em elaboração
para o debate com os produtores.
Coordenação:
Paula Zanardi
Antropóloga e produtora cultural. Realizou sites e filmes etnográficos. Tem experiências em
processos participativos com as comunidades tradicionais com as quais atua.
Ricardo Cristofolini Vicente
Graduado em Direito e Ciências Sociais, é educador social, músico, produtor, professor e
pesquisador. É regente da Fanfarra da Ponte, projeto cultural que desenvolveu e no qual
ministra aulas de percussão na Escola Popular da Ponte.
Rafael Chong
Músico, DJ e produtor cultural. Fundador da Casa de Noca e da Bugio, idealizador do Bloco
Ponte que Pariu e membro da Associação Cultural Cachola de Bernunça, Coordenador de
eventos do Núcleo do Centro Histórico da CDL.
Mônica M. Becker Millon
Mestra em engenharia de produção, produz peças de teatro, exposições fotográficas,
festivais de cinema e edição de livros. Tem experiência em aprovação em editais e também
de captação de recursos com a iniciativa privada.